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Enviada em: 13/05/2019

A laicidade que marca o Estado Brasileiro proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, já que a Constituição vigente prevê a liberdade de religião e traz também que a Igreja e o estado estão oficialmente separados. A religião que tem em seu significado literal união e que é compreendida como amor ao próximo, em contrapartida é critério para intolerância, agressões físicas e psicológicas, extrema opressão por meio de preconceito e racismo.       O pluralismo religioso existe sim, na verdade sempre existiu e foi alvo de intolerância adivinha de preconceitos, já que a incapacidade de aceitar o que é diferente faz parte da história desde que os portugueses invadiram o Brasil e trouxeram os Jesuítas para catequizar os índios pois mesmo sem conhece-los a fundo, partindo de um preconceito, tinham horror ao que era muito diferente do padrão, então era visto como errado, cultos religiosos indígenas e seus deuses da chuva, do sol e afins, o que se repetiu com os negros escravizados e seus orixás e ao passar das décadas tem se repetido com os islâmicos e seu Alá, os testemunha e seu Jeová, resultando porem numa imposição do que é certo pra tal e a negação do outro.          No Brasil tem uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas, dados do Ministério dos Direitos Humanos mostram que a maioria das vítimas é de religiões de origem africana, com 39% das denúncias, sendo esse o retrato do racismo mascarado de intolerância, porque apesar de ser o pais com a maior população negra fora do continente africano, de 131 anos de abolição da escravatura, no brasil o negro ainda é posto num lugar de subalternidade na vida real ou na ficção, exemplo disso é o caso do terreiro no rio de janeiro, totalmente depredado e pichado na faixada com os dizeres: Jesus é o dono do lugar.           Conclui-se então que advêm de raízes históricas a intolerância no Brasil. Portanto, é mister que o Estado na figura do Ministério dos Direitos Humanos desenvolva por meio de políticas públicas projetos com intuito de erradicar o cenário de intolerância avelhentado e que infelizmente se faz atual. Outrossim é improrrogável que a mídia, por meio de campanhas propague a diversidade religiosa com o propósito de explicitar, desmistificar receios populacionais. E também a escola deve realizar discussões com líderes de todas as religiões afim de mostrar neutralidade a seus alunos. Só então seremos uma sociedade que promove a tolerância religiosa. Afinal como diz a canção manifesto “Axé pra quem é de axé, amém pra quem é de amém, blessed be pra quem é de magia e amor pra quem é do bem.