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Enviada em: 01/06/2019

De acordo com Martin Luther King, ''Temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos''. Diante dessa perspectiva, ao referir-se sobre a intolerância religiosa no Brasil, o cenário atual segue um caminho preocupante e merece atenção. Nesse sentido, convém analisar as principais causas, consequências e possíveis soluções para este impasse.   É evidente que a falta de conhecimento gera preconceito, do modo que se reflete na sociedade em forma de intolerância. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2013, 20% dos casos de intolerância religiosa relatados houve violência física. Diante do exposto, é alarmante saber-se que, em muitos casos, a ignorância tem prevalecido sobre o respeito, a tal ponto de uma pessoa ser agredida pela sua escolha religiosa.   Tão grave quanto a existência do problema é ignorá-lo. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1948, todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e ao bem estar social. Conquanto, declarar não é o suficiente, pois o que realmente faz diferença é a pratica. Segundo a filosofa alemã Hannah Arendt, para existir liberdade é preciso haver consciência, é preciso haver responsabilidade, porque só assim existe justiça.    Portanto, é imprescindível o despertar dos brasileiros a essa realidade. Para combater o fenômeno, é necessário o estímulo à criticidade e ao questionamento na sociedade. Assim, faz-se fundamental a atuação do Ministério da Educação, por meio de tempo destinado ao debate em sala de aula, acrescentado à grade curricular do Ensino Médio, preparando professores da área de Ciências Humanas através de cursos online ou presencial para abordar temas sociais, afim de desenvolver o senso crítico através do aprendizado ativo dos alunos, aumentando o conhecimento e diminuindo o preconceito. Espera-se com isso maior liberdade e bem estar social na prática.