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Enviada em: 24/06/2019

A catequização imposta aos indígenas durante a colonização instaurou a intolerância religiosa no Brasil. De forma desrespeitosa, lhes foi negado o direito à pratica de suas crenças num processo de aculturação, que prejudicou o desenvolvimento de sua cultura. Visto que, constitucionalmente o país é laico, não há mais oposição à alguma religião. Ledo engado. A problemática da intolerância ainda se faz presente na sociedade, o que torna o convívio difícil e deixa a desejar em relação ao respeito que deveria existir.   Por vezes interpretada equivocadamente, a liberdade de expressão não justifica a repressão e violência contra um indivíduo que possui outros ideais. Apesar do grande desenvolvimento social ao longo dos anos tampouco se obteve um intelecto aberto para compreender as diferenças. Como consequência de tal modernização, Zygmunt Bauman afirmou que o individualismo torna as relações pessoais fracas e indiferentes, e isso é fator para a ausência do respeito social.   Do ponto em que se parte do desrespeito, há inúmeros preconceitos que maximizam a intolerância religiosa. Sejam fatores étnico, culturais ou histórico sociais, formam-se esteriótipos para as religiões: como caucionar que um mulçumano é um terrorista. Destarte, sem preito há o constrangimento público, a violência e a exclusão do indivíduo, proporcionando mal físico e psicológico à vítima.   Em suma, nota-se que tal cenário necessita de mudança. Sendo assim, os coordenadores das Escolas podem investir em palestras educacionais expondo o histórico brasileiro da intolerância religiosa e seus males, assim como promover atividades em equipe que possibilitem a prática do respeito que é tão necessário. Em virtude disso, as crianças construirão uma mentalidade desenvolvida em que o respeito deve predominar na sociedade. Por fim, com a tomada dessas atitudes será possível a formação de uma geração completamente oposta à era colonial.