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Enviada em: 03/08/2019

A partir do final do século passado, o Estado Islâmico tem realizado diversos ataques terroristas pelo mundo, no intuito de propagar a fé islâmica, em detrimento às demais religiões. De modo análogo, muitos brasileiros são desrespeitados e até violentados por expressarem suas crenças, que por apresentarem ideais diferentes de outras, ocorre a intolerância religiosa. Sendo assim, é necessário que algumas práticas sejam tomadas para combater esse obstáculo da liberdade individual.         Em primeira análise, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no ano de 2013, das centenas de casos de discriminação religiosa, um quinto envolveram agressões físicas. Tendo isso em vista, fica evidente que apesar de existirem leis que punam esse tipo de crime, ele não tem sido reduzido significativamente nos últimos anos. Logo, uma das causas da intolerância religiosa que podem ser apontadas, é a carência de uma educação adequada, que por prejudicar na formação do cidadão, torna-o mais propício a realizar esse tipo de abuso.        Outrossim, em função da alta diversidade de crenças no país, os casos de intolerância religiosa são consideravelmente recorrentes. Nesse sentido, essa elevada variedade faz com que haja um grande contraste nos dogmas de cada religião, resultando algumas vezes em atitudes discriminatórias pelo desrespeito a uma fé alheia distinta, revelando a carência de valores éticos na educação de muitas pessoas.         Em suma, para que a intolerância religiosa possa ser combatida com eficiência, faz-se necessário que hajam mudanças na educação, visto que, segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Logo, o MEC deve, por meio de palestras educativas, promover nas escolas o respeito às diferentes crenças existentes, com o objetivo de combater qualquer tipo de discriminação de natureza religiosa. Desse modo, todos poderão exercer sua fé e sua cultura com liberdade e segurança.