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Enviada em: 13/08/2019

Dan Brown no livro Código da Vinci relata uma história fictícia de um membro da igreja católica que para conseguir mais adeptos, utiliza-se da perseguições à líderes religiosos de ideais contrários e da criação de falsos atentados terroristas. De forma análoga, na sociedade brasileira, diversas pessoas como forma de justificar a própria crença religiosa, procuram denegrir outras religiões como também fazer uso violência contra adeptos de uma crença contrária. Dessa maneira, impedindo importantes princípios da vida social, como a liberdade e a integridade.        De acordo com John Stuart Mill, sobre o corpo e mente, o indivíduo é soberano. Nessa lógica, o desrespeito a fé de uma pessoa configura-se como contrário ao pensamento de Mill, visto que o cidadão tem sua autonomia de escolha comprometida. Assim, a liberdade religiosa se mostra pouco efetiva e torna-se um reflexo da sociedade contemporânea, na qual as relações de interesse predominam.     Além disso, em 2017 duas pessoas a cada dia eram vítimas de intolerância religiosa, no estado do Rio de Janeiro, segundo o portal de notícias G1. Tal pesquisa demonstra a falta de segurança que a população brasileira está sujeita. Portanto, não garantindo alguns direitos fundamentais da constituição do Brasil, como a integridade física e mental.      Em suma, são necessárias medidas que atenuem esse quadro de perseguição religiosa. Logo, afim de garantir a liberdade ao indivíduo, será necessário que as escolas junto com a população promova campanhas contra a intolerância e também criem palestras para explicar que não existe religiões melhores que outras, mas sim diferentes. E competirá ao ministério de segurança pública a criação de leis mais eficazes contra os crimes de incentivo religioso, como o aumento da reclusão social. Assim, a sociedade brasileira será mais democrática, pluricultural e justa.