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Enviada em: 20/08/2019

Desde o período colonial, o Brasil tem sido uma nação religiosa, com a presença dos jesuítas, os povos indígenas que se mesclaram com os portugueses tiveram que aprender a deixar sua crença de lado.Embora, hoje façam parte da identidade do país, não receberam a devida tolerância quanto a seus costumes.Por conseguinte, essa prática ainda continua nas escolas que insistem em pregar um aprendizado de uma religião específica, sem se importar com a opção da criança.       Segundo a secretaria de Direitos Humanos, as religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de discriminação.Nesse sentido, é possível perceber que a principal causa da intolerância é a insegurança do indivíduo em relação ao que é diferente.Assim, De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar.Nesse sentido, o jovem brasileiro se encontra nessa condição, já que se exposto a esse comportamento por sua família, aprenderá que este é o padrão a ser seguido, por estar inserido no mesmo meio.       Sendo assim, fica claro que se trata de um problema na formação educacional do indivíduo.Portanto deve-se difundir um ensino que apresente a diversidade de culturas do país, para que a percepção popular seja abrangente às diferenças sociais.Apesar de o estado ser laico, não é o que se vê nas escolas públicas, que tem o cristianismo como principal referência religiosa.De modo que, há de se efetivar leis que proíbam a pregação.Todavia, é importante mencionar que o catolicismo não é o problema, mas sim o fanatismo de qualquer fiel que o leva a cometer violência aos não adeptos de sua fé.        Infere-se, portanto que o preconceito religioso é um mal para a sociedade.Dessa maneira,cabe ao ministério da educação conscientizar os alunos quanto as diferenças socio-culturais.Para isso, deve-se evitar a doutrinação e incluir desde cedo a orientação espiritual como matéria nos colégios.Caso atos sejam tomados, o Brasil deixará de desrespeitar a escolha individual,assim como os colonos desrespeitaram no passado.