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Enviada em: 11/03/2017

Desde os primórdios da idade média, quando imperadores ungidos pelo poder, utilizavam-se de palavras religiosas para enaltecer sua força diante dos mais necessitados que, vimos a crescente manifestação religiosa pelo mundo. Sabe-se que, em um Estado laico a imparcialidade religiosa é primordial para a imposição de respeito às suas vertentes, entretanto, acreditar que vivemos com comunhão de credulidade é um equivoco.       A invisível e perigosa intolerância religiosa, no Brasil, sempre esteve presente na sociedade de uma forma silenciosa. Sejam, católicos, evangélicos, candomblés, judeus e até os ateus, acreditam em algo, mesmo que não seja em comum acordo. Julgar sem conhecimento de causa, tornou-se, uma das maiores armas dos que se rotulam sócio-intelectuais de internet, em um mundo onde entrar em guerra e ceifar a vida do próximo por uma crença espiritual virou algo tão facilitado, não tomar cuidado com própria opinião, virou crime.       Expor a opinião diante de uma sociedade capitalista, embasada em noticias de redes sociais e 'reality shows' com falas pré-moldadas, está ficando cada vez mais restrito. Contudo, em um Brasil, onde acreditar no que se quer, e seguir o que deseja virou crime inafiançável, deve-se, tomar cuidado para não estar entre os mais 70% dos denunciados, por exercer seu direito cívico de  acreditar em 'orixás e oduns', pois segundo estudo da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, pode-se, estar entre os 20% dos agredidos fisicamente.      Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Segundo o filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele" dessa forma, as emissoras televisivas em parceria com o ministério da educação, devem criar programas institucionais que mostrem a realidade dos povos e suas crenças. Já a polícia federal em parceria com os grandes lideres religiosos espalhados pelo Brasil devem fiscalizar e melhor acessibilidade aos que sofrem preconceito diariamente apenas por exercer seu direito cívico democrático.