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Enviada em: 13/03/2017

O Brasil foi "descoberto" pelos portugueses, a partir do século XVI foram trazidos os primeiros negros africanos, dai por diante vieram outros estrangeiros. Cada um trouxe consigo suas crenças, havendo assim, uma diversificação religiosa que resultou na intolerância atual. Assim, fica evidente a necessidade de controle a essa problemática. Entretanto, fatores históricos como marginalização negra e a ideologia da maioria católica impedem o fechamento desse estigma.    Logo, a marginalização da crença negra é um fator histórico nesse país e indica um atraso a dignidade humana. No livro História do Brasil, do autor Cláudio Vicentino, são relatadas as proibições aos cultos, as entidades africanas, as quais sofreram adaptações com as estatuas representantes da igreja católica como Iemanjá em Nossa Senhora dos Navegantes, por exemplo. Desperta-se repúdio diante de tamanha repressão desnecessária. Nota-se que, nos dias atuais, ainda há frequentes casos de intolerância.     Além disso, há a ideologia de supremacia da igreja católica dentro da sociedade brasileira. Isso se reflete nas estatísticas de forma que este país apesar de ser laico tem essa religião como predominante, seguida da protestante e pelas demais, situação que reflete a repressão colonial no presente. As manifestações afro-brasileiras foram as mais agredidas entre 2011 e 2014, seguida das evangélicas, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Infelizmente confirma-se, ao longo dos séculos, os afrodescendentes como as maiores vítimas dessa barbárie. Assim, percebe-se a necessidade de solucionar o problema.    Portanto, os caminhos para o combate a intolerância religiosa no Brasil necessitam ser aprimorados. Uma forma de combate a essa situação seria a criação de uma disciplina específica que se prestasse ao esclarecimento dos fatores históricos que causaram a marginalização negra e a predominância católica para as crianças e jovens, juntamente com seus lideres espirituais e mostrando os benefícios da diversidade tolerante. Já aos adultos, tornar hediondo qualquer tipo de manifestação que represente ideologias violentas e um departamento de polícia único, capacitado para agir antes mesmo do ato pavoroso ser consumado.