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Enviada em: 16/03/2017

O voo do condor     Desde a primeira fase do Romantismo, os poetas já buscavam a construção de uma identidade nacional, retratando as belezas e diversidades do território, tendo como personagens principais o índio, o branco europeu e o negro, que trouxeram para o país suas culturas, crenças e religiões, evidenciando a mestiçagem do povo. Dessa forma, é incoerente pensar como um país tão miscigenado tem preconceitos históricos tão enraizados com a questão religiosa. Assim, é preciso que a sociedade junto ao Governo busque soluções para combater este inconveniente social.      Segundo a constituição de 1891, o Brasil se tornou um Estado laico, permitido a liberdade de culto. Contudo, desde o início da sua colonização já ocorria perseguições e imposições religiosas, como a catequização dos índios e proibição de religiões afro. Mesmo que na época atual seja garantida a liberdade de culto,ideias de superioridade religiosa ainda persistem no território. É visto que tais divergências levam uma parcela da população inconformada com a crença do outro tentar impor sua ideologia. Dessa maneira, tornaram-se frequentes os casos de violências verbais e agressões físicas, em todo o território nacional.Prova disso foi o que ocorreu a uma menina que foi apedrejada ao sair de  um terreiro de Candomblé, no Rio de Janeiro.     “A tolerância é a melhor das religiões”. Parafraseando as ideias do poeta Vitor Hugo, é visto que antes de propagar qualquer crença, é fundamental que haja o respeito, já que em um país tão cheio de diversidades, não cabe julgar, discriminar ou hostilizar a fé alheia. Todavia, devido aos casos de intolerância religiosa, foi preciso formular meios para combater e criminalizar ações de desrespeito. Fez-se necessária a criação de uma lei que para proteger cultos de matriz africana, alem de estipular dia 21 de janeiro como o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa”, como forma de conscientização da população, pois todas as pessoas e suas  religiões merecem proteção e respeito.       Fica claro que nenhuma religião é superior a outra, todavia uma parcela da população se recusa a aceita a liberdade de culto.  Assim, é fundamental que o Governo Federal apoiando o Legislativo  crie e reforce leis para punir atitudes de desrespeito a liberdade de crença. Além disso, a mídia junto a ONGs devem promover palestras e propagandas televisivas que mostre a importância da diversidade religiosa para a construção da nação brasileira. Ademais, as escolas junto a família busquem mostra a importância de respeitar a liberdade de escolha de cada indivíduo garantido por lei para as crianças, já que estes serão futuros cidadãos. Assim, tais atitudes,irão promover o titulo de povo miscigenado propagado pela geração condoreira do movimento romântico.