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Enviada em: 29/03/2017

É indiscutível que a cultura europeia da idade média juntamente com a supremacia da religião católica foi a grande responsável pelo primórdio da intolerância religiosa no Brasil. O Brasil, além de ser um país laico, é diversificado no que diz respeito às religiões e culturas. Mas, apesar disso, a intolerância religiosa é fruto de um passado histórico e agravado pela impunidade. Em 1500, ano da colonização das terras brasileiras, a igreja católica quis expandir suas crenças a qualquer custo, enviando padres jesuítas objetivados a catequizar os nativos que viviam no Brasil, deste modo sendo obrigados a abrirem mão de suas próprias crenças e culturas. Sempre que um nativo recusava-se de ser catequizado ou discordava dos ensinamentos que a religião passava era perseguido, torturado e morto. Além disso, com a escravidão, a religião afro-brasileira, que até então é a mais descriminada no Brasil, foi grande alvo de preconceito. No entanto, a intolerância tem consequências drásticas sobre a vida de quem a sofre. Muitos adeptos a uma determinada religião optam por não manifestarem suas crenças, sendo inibidos de praticarem seus rituais e, em casos extremos, têm sua integridade física e mental comprometida. O preconceito e a falta de ética tem prevalecido na internet, escola, trabalho e até mesmo num ambiente familiar. E, mesmo assim, a impunidade é perceptível. Além disso, vale ressaltar que o governo, muitas vezes, não oferece um aparato às vítimas que sofrem certo tipo de violência. A conscientização é imprescindível para combater a intolerância religiosa. É dever da família e da escola orientar os jovens que as diferenças existem e precisam ser respeitadas, mesmo que vá contra sua própria crença. O respeito deve prevalecer acima de tudo. Além disso,  a mídia pode usufruir de seu grande poder de influência com campanhas, mostrando a realidade que a intolerância traz e formas de acabar com a mesma.