Materiais:
Enviada em: 07/08/2017

O desrespeito a diferentes crenças é praticado em território brasileiro, de certa forma, desde a época das grandes navegações, quando Gandavo relatou o fato do povo indígena não possuir "nem Fé, nem Lei, nem Rei", o que mostra que os europeus desconheciam as práticas religiosas que aqui existiam. A pré concepção de religiões ainda é observada e uma análise do início deste problema é o primeiro passo para combater a mesma.    Os casos de intolerância religiosa no Brasil registram inúmeras mortes, incluindo de crianças. Para que tal situação seja amenizada, faz-se necessário que seja de compreensão geral a origem da situação atual a partir de fatos históricos como a catequização dos povos indígenas, que é uma fonte de visões etnocêntricas a respeito das demais crenças. Logo, é de extrema importância que a sociedade entenda a contribuição negativa do passado nesta questão.    Posteriormente, deve-se procurar desconstruir os estereótipos existentes sobre cada religião. Isto é, a reprodução de frases pejorativas sem embasamento (por exemplo, quando o termo "macumba" é utilizado para situações ruins) precisa ser reduzida e as mídias tem papel fundamental nesta medida, pois os clichês evidenciados em grandes filmes e livros contribuem para a perpetuação de discursos que se tornam intolerantes.   Sendo assim, observa-se que o principal caminho para combater a intolerância religiosa é o conhecimento. Para tal, é fundamental que todas as religiões sejam ensinadas e debatidas através de dados históricos nas escolas e no ambiente familiar, enquanto ONGs podem promover peças de teatro representando as religiões mais afetadas com o preconceito, e, além disso, o Ministério da Educação tem o papel de incluir uma matéria de ensino religioso no ensino médio de forma didática que não force o aluno a nenhuma prática.