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Enviada em: 30/03/2017

O Brasil possuía o catolicismo como religião oficial até o segundo reinado com Dom Pedro II. Em decorrência desse fato as demais crenças eram marginalizadas, principalmente as de origem africana . Desde o fim do Império Brasileiro, foi adotado um Estado laico, na qual a relação com a religião seria neutra. Porém, os séculos que antecederam acarretaram influências na sociedade contemporânea, como é observado os crescentes índices de denúncias a intolerância religiosa, em especial contra as de origem afro-brasileira. Devido a esse fato medidas que combatam atitudes desse gênero estão em discussão na sociedade.         Uma pesquisa realizada entre 2011 e 2014 pela Secretaria de Direitos Humanos, indicou que a maioria dos casos de intolerância as crenças eram contra as de origem afro-brasileira, com um total de 34%. Muitas vezes relacionado ao preconceito racial. Intolerância é crime, e está previsto no código penal, pesar desse fato as denúncias muitas vezes ficam na impunidade, como é o caso da menina Kailane, de 11 anos, que foi vítima ao sair de um culto de candomblé, em que os acusados não foram encontrados e punidos.          Algumas medidas são criadas a fim de resolver esse problema. Como é a recente atitude da prefeitura do Rio de Janeiro, a qual tornou a Umbanda como patrimônio cultural de natureza imaterial. Com o intuito de demonstrar que ela, assim como candomblé , estão presentes na raiz cultural do Brasil, e com isso merecem o respeito como as demais formas de expressões. Ações internacionais também repercutem na mídia nacional, como é o caso da associação mulçumana no E.U.A em que levantou fundos para a reconstrução do cemitério judaico que foi atacado. Servindo assim como uma potencial influência na sociedade. Com isso, temas que abordem a diversidade precisam ser mais explorados na sociedade.           Com a criação de projetos nas comunidades , entre parceria público-privado, que aborde o tema de intolerância nos diferentes modos, desde dos insultos até a agressão física.Assim, conscientizando a população sobre os prejuízo nas vítimas e na sociedade como um todo. E também o MEC, por meio da L.D.B (Lei de Diretrizes de Base), precisa inserir a obrigação da matéria Ensino Religioso e capacitar profissionais que se preparem para a abordagem da diversidade cultural existente. Que aborde todas as religiões nas escolas com intuito da compreensão ao multiculturalismo presente no Brasil. Assim, gerando uma geração mais tolerante.