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Enviada em: 09/04/2017

O estado brasileiro assegura aos cidadãos, tanto brasileiros quanto estrangeiros, a liberdade de expressar a crença religiosa escolhida, desde que não ultrapasse os limites da violência moral e física de outros. Entretanto observa-se cotidianamente que a intolerância religiosa está presente, e pior, em crescente número de casos cuja violência física é a principal consequência. A solução para o combate à intolerância religiosa fundamenta-se em educação e leis punitivas. O ensino é ação primária e principal para que o convívio religioso seja pacífico, porém talvez o mais difícil de ser obtido. A educação deve ser iniciado nos primeiros anos de vida, demonstrando a relação entre respeito mútuo e liberdade de expressão. Não apenas a escola, mas também os pais seriam envolvidos no processo educacional. Uma vez adquirido a consciência prática de uma ideia abstrata de que o respeito às crenças alheias devem ser respeitadas e toleradas, o convívio social será de uma paz absoluta e real. Infelizmente, enquanto a educação do povo não é atingida na totalidade, é necessário a criação de leis rígidas prevendo a punição daqueles que desrepeitarem o princípio fundamental de escolha religiosa. A forma de educar através da punição, não é a melhor estratégia, porém assegura um convívio social pacífico e justo. O Brasil dos tempos do descobrimento já demonstrava que a convivência de crenças não seria pacífica. Os jesuítas com a intenção de “purificar as almas”, impunham a religião católica à população indígena e africana. Anos se passaram, e outros povos imigraram, trazendo consigo suas culturas e crenças religiosas, porém, o efeito da miscigenação não trouxe a idea da tolerância e respeito mútuo. Enquanto acontecerem casos de intolerância religiosa, a educação e a aplicação de leis serão necessárias.