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Enviada em: 09/04/2017

É indubitável a constante busca do ser humano em entender sua posição com o universo, seja personificando um ser supremo como regente dos acontecimentos sociais ou metafísicos, ou na origem casual dos mesmos. Correlacionado a isso, temos a origem das diversas formas de manifestação da religião na sociedade desde tempos remotos.  De acordo com Marx Weber, para se entender como os indivíduos e grupos orientam suas ações, definem suas condutas e se comportam uns em relação aos outros, deve-se saber que crença religiosa eles professam.   Logo, relaciona-se essa visão á imersão de conflitos de cunho religioso dotados de intolerância, quando da sapiência se vê a oportunidade de dominação, tendo em vista por exemplo o ocorrido no momento em que os colonizadores chegaram ao Brasil e tiveram a ambição expressa de converter as populações nativas ao catolicismo.   Por conseguinte, a religião passou a ser considerada por parte da sociedade com o perpassar dos anos, um artefato para se manter a ordem social e econômica acentuadamente hierarquizada e estática, sem qualquer possibilidade de haver mobilidade e mudança social. Indubitavelmente, essas marcas ainda estão presentes nos dias atuais como impasse para erradicação da intolerância religiosa.    Portanto, é inquestionável a necessidade da mudança do pensamento opressor e intolerante arraigado no corpo social. Sendo assim, como resolução para os problemas citados, deve partir do Governo, através do Ministério da educação, propostas de intervenção nas escolas, criando atividades nas quais alunos e comunidade possam com o consentimento dos envolvidos, expor as ideias, história e ensinamentos das religiões que exercem, com o intuito de estabelecer o contato pacífico extirpando o estranhamento entre os adeptos, a fim de combater a intolerância religiosa.