Materiais:
Enviada em: 09/09/2017
Segundo Zygmunt Bauman,sociólogo polonês,a falta de solidez nas relações sociais,politicas e econômicas é característica da "modernidade liquida" vivida no século XXI.Na qual a dissolução das relações de tolerância e respeito na sociedade,causa a individualização do homem.Nessa perspectiva, o debate de temas socias,como a intolerância religiosa no Brasil,reflete essa realidade. Em primeiro lugar, é importante lembrar que esse problema é herança do Período Colonial no Brasil,o qual foi marcado por uma forte influencia religiosa que,aliado a ideia de superioridade portuguesa,colaborou para a criação de diversos estereótipos relacionados a outras culturas e religiões, comparando essas com representações de "feitiçaria",como no caso da religião africana.Dessa forma,formentando a intolerância religiosa e o desrespeito contra diversas manifestações populares,servido de base para a construção de preconceitos e estigmas. Alem disso,tal mentalidade perpetuada entre gerações,é muito presente na atualidade.Visto que, de acordo com pesquisas apresentadas no site Uol,no primeiro semestre de 2014,foram relatadas em torno de 12% de casos de violência física.Demonstrando assim que, na contemporaneidade a liberdade de expressão e ao culto religioso proposto na legislação difere da realidade brasileira.Ademais,o baixo número de denúncias desses casos,colaboram para a continuidade dessa violência em diversos segmentos da sociedade. Portanto,medidas são necessárias a fim de conter a liquidez citada inicialmente.Sendo assim,é imprescindível além do reforço das penalidades aos que desrespeitarem a lei,o estimulo po parte do Governo Federal a Ongs que visem o dialogo e o auxilio das vitimas.Além da criação de projetos por parte do Ministério de Educação que visem desconstruir esses estereótipos desde a escola e formentar a importância das diferenças culturais para a construção do País. Pois,como disse a escritora americana Helen Keller,o resultado mais sublime da educação é a tolerancia.