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Enviada em: 11/04/2017

Mudar para evoluir.         Para Hitler, o sucesso da Alemanha em se tornar uma sociedade singular no que se refere á crença religiosa, somente seria alcançado, se os judeus fossem exterminados. Apesar de casos extremos como esse, não serem mais relatados, a intolerância religiosa ainda é uma questão do cenário atual. Toda intolerância, seja ela de qualquer tipo, gera na sociedade o sentimento de desigualdade, violência e atentado a liberdade dos indivíduos, entre outras consequências. Portanto, propostas e medidas para reduzir significativamente ações ofensivas e agressivas, contra grupos de diferentes designações religiosas, são necessárias e devem ser tomadas pelo Estado e pelos cidadãos.      O preconceito exercido pelas pessoas é o elemento chave que impulsiona comportamentos violentos, contra os grupos religiosos pouco populares no nosso país, tais como os de origem afro-brasileira. A teledramaturgia é um instrumento de influência na construção do senso comum, por isso, muitas pessoas ao assistirem um conteúdo que associa candomblé a magia negra, acaba por criar rejeição a esse tipo de crença. Logo, para promover o devido conhecimento da religião, é interessante propor debates na escola e os pais, por meio da educação, podem dialogar com seus filhos sobre as diferentes religiões que existem no nosso país e, assim, diminuir o preconceito e consequentemente a intolerância.         Além disso, o Estado é uma peça fundamental, no que diz respeito a combater questões que geram mal estar na sociedade. Isso porque, as ações governamentais têm um enorme alcance dentro das classes sociais e potencial efeito sobre o cotidiano e a vida dos cidadãos. Para que então, o governo seja efetivo na luta contra a intolerância religiosa é necessário que, além das leis já vigentes no território nacional, a punição, para os casos em que ocorre agressão, se faça o menos branda possível.         Dessa forma, é concebível que a intolerância religiosa no Brasil possa, gradualmente, diminuir. Com o Estado aplicando leis mais rígidas, a sensação de permissividade que cerca os relatos de violência contra os grupos de diferentes crenças, será menor e assim, os praticantes desse ato estarão mais inibidos a realizá-lo. Por fim, com o auxílio das escolas na construção do saber e do conhecimento de diferentes religiões, o preconceito se torna menor e como resultado teremos uma sociedade de maior igualdade, liberdade e respeito.