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Enviada em: 17/04/2017

O DNA da intolerância brasileira    A Constituição Brasileira de 1988, assegura ao país a liberdade de escolha de uma crença a todos os indivíduos. De acordo com a lei, torna-se proibido e cabível de punição todo aquele que agir de forma agressiva ou intolerante diante de um determinado grupo religioso. Só no Brasil, a cada 6 dias são feitas duas denuncias de crime contra um credo de acordo com os dados da Secretaria de Direitos Humanos. O termo "estado laico" não é sinônimo de um país ateu, mas sim de um território que garante direitos e aceita de forma passiva qualquer uma opção de devoção. Diante desse panorama, nota-se que o Brasil tornou-se um país laico na teoria mas nunca na prática.    Em primeiro lugar, atenta-se para a diversidade de crenças encontradas em território nacional. O país desde seu descobrimento passa por uma crescente onda de intolerância por parte de doutrinas religiosas originadas em terras europeias. A vinda dos primeiros jesuítas e a construção de escolas de catequização, causou a destruição de diversas tribos que se negavam a abdicar de seus deuses. No cenário atual, o aumento do pensamento radical faz com que grupos minoritários de crenças afro-brasileiras sofram com 20% das com violência no ano de 2013. O papel do estado de aplicar laicidade não está sendo feito causando o número alarmante nas pesquisas de crimes.     Outrossim, observa-se que grandes guerras foram causadas tendo um de seus motivos a intolerância religiosa, como por exemplo o holocausto, que ocorreu na segunda metade do século XX e diminuiu a população de judeus pela metade na Alemanha devido ao regime civil-militar de Hitler. A liberdade de expressar sua opção religiosa e cultuar a ela é direito de todo cidadão brasileiro e deve-se haver a garantia de que esse princípio seja respeitado mediante ao artigo 208 que confirma a segurança dessas pessoas.     Diante do que foi exposto, atenta-se para o fato de que mesmo sendo um país rico em diversidade cultural, étnica e religiosa, os grupos de credos minoritários ainda sofrem com atitudes ofensivas e tratamentos diferenciados. Para atenuar o problema, pode-se constatar o estado através da mobilização de pessoas por meio de protestos pacíficos, e com ajuda da mídia para divulgação de campanhas de conscientização, para divulgação da pena para esses crimes, assim como o aumento multa para os casos que envolve mortes.