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Enviada em: 30/04/2017

Preconceito, medo e odio: este é o tripé da intolerância religiosa, pratica que a partir das ideias de catequisação propagadas pelos Colonizadores brasileiros passou a disseminar-se cada vez mais. No século XXI, ainda se faz presente que determinada crença prevaleça sobre as demais. Analisar suas causas é o primeiro passo para reverter este quadro. É valido apontar, antes de tudo, o etnocêntrismo religioso sobre uma nação. Segundo Oswald de Andrade, em seu manifesto antropofágico, é fundamental digerir as demais formas de cultura e absorver de cada uma o que há de melhor. Entretanto, tal pratica não é realizada no Brasil, por apresentar privilegios a religião imposta no período da colonização, evidenciadas nas escolas de ensino infantil apenas ensinamentos da religião cristã. Desta forma, molda-se nestes alunos a aversão por pessoas que pratiquem outras formas de religião. Ademais, a intolerância religiosa predomina sobre as crenças afrobrasileiros. De acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, no decorrer de 3 anos foram arquivadas, mais de 70 denúncias de descriminação religiosa voltada aos afrobrasileiros. Tal prática estímula o aumento de outras formas de preconceito sobre este grupo. Pode-se dizer, portanto, que o etnocentrismo religioso molda o comportamento de uma nação. Desta forma é preciso que ONG's (órgãos não governamentais) precione os três poderes de um país, a fim de que em pouco tempo se tenha políticas voltadas a defesa de pessoas religiosas independente de suas crenças. Além disso, o Governo brasileiro junto as instituições educacionais, que constituem um cidadão crítico, devem promover palestras expositivas que demonstre os pontos positivos das mais diversas religiões, melhorando a relação entre si. Mostrando, o significado por trás da frase de Boaventura, o conhecimento deve ser horizontal e compartilhado, mostrando que cultura alguma deve se sobrepor as demais