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Enviada em: 03/05/2017

Cristianismo. Judaísmo. Islamismo. Candomblé. São exemplos de religiões disponíveis no Brasil. A intolerância religiosa persiste nos dias atuais, e isso pode ser evidenciado com a inferiorização e perseguição de outras crenças. Na Idade Média, a Igreja Católica, perseguia e condenava por heresia pessoas que não seguissem seus dogmas religiosos, sentenciando-os à fogueira. Enquanto no período colonial brasileiro, houve forte influência religiosa com a chegada da Companhia de Jesus. Os jesuítas tinham a missão de catequizar os indígenas e muitos consideravam os negros como seres sem alma e com isso inferiorizavam suas crenças.  Como resultado, o país é predominantemente cristão, sendo que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 86,8% dos brasileiros declaram que seguem o cristianismo e muitos deles subjugam o sentimento religioso do outro. Pode-se citar exemplos de intolerância como no caso da menina que foi apedrejada ao sair de um culto de Candomblé, em 2015; ou grupos que se organizam para destruir imagens e templos de divindades de outras religiões e até defender a proibição da imigração muçulmana, justificando atos terroristas. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Poder Legislativo deve criar leis mais severas para os crimes contra o sentimento religioso, e em apoio à Polícia, possa garantir a segurança de todos os fiéis. O Ministério da Educação - MEC deve criar campanhas e cartilhas de conscientização, e em apoio às escolas, possa desenvolver palestras com especialistas em diversas crenças, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade. Assim, como defendia a escritora Helen Keller, o resultado mais importante da educação, seria a tolerância.