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Enviada em: 06/05/2017

A intolerância religiosa não é um problema atual, desde a colonização brasileira os portugueses impuseram sua religião aos indígenas, pois consideravam que a Igreja Católica possuía a verdade e usavam tal crença de superioridade para explorar os nativos e suas terras.  Contudo, o fato da Constituição assegurar liberdade de crença religiosa, de expressão e a laicidade do Estado, não impede que ocorram manifestações de ódio e violência contra pessoas que o agressor considera diferentes, portanto inferiores em seu ponto de vista. Essa maneira de bullying, além de afetar a vítima física e psicologicamente também pode fazer com que ela desenvolva um sentimento de superioridade diante das outras religiões, consequentemente pratique atos intolerantes contra elas.  Adendo, existem diversos casos registrados em nosso país, entre eles uma menina que foi apedrejada quando saia de um culto de candomblé, diversas agressões físicas e verbais contra protestantes e espíritas, senso comum de que muçulmanos são terroristas e que as religiões africanas são amaldiçoadas entre outros diversos tipos de preconceitos alimentados pela sociedade.  Enfim, medidas são necessárias para resolver esse impasse, alguns caminhos incluem a melhora do artigo 208 do Código Penal que condena atos violentos de caráter religioso, criação pelo Departamento dos Diretos Humanos de uma plataforma online em que vítimas poderiam fazer denúncias que preservariam sua identidade e que diminuiriam o número de denúncias com religião não informada, além de campanhas de conscientização administradas pelo Governo, que abrangeriam os principais meios de comunicação.