O período de colonização no Brasil, foi marcado pela inibição cultural de escravos africanos que eram obrigados a seguir a crença católica. Mesmo com a diversidades de doutrinas na sociedade hodierna, essa historia se repete, aumentando gradativamente. Assim, fica em evidenciado a necessidade de discutir a intolerância religiosa. Desde o descobrimento da terra de palmeiras, é posto em evidencia a supremacia da Igreja católica, fato que é constatado desde a idade média e é uma herança de pensamentos eurocentristas. Ademais, é possível notar um exacerbado preconceito com a ideologia relacionado a cultura afro-descendente, que são vistas pela população como maldosas e marginalizadas. Segundo estudos publicados pela P.U.C (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro, realizado com 840 terreiros, percebe-se que 430 foram alvos de preconceito religioso. Esse dado expõe o quão vulneráveis estão os mesmos. Com os avanços tecnológicos advindos de um mundo globalizado a internet tornou-se difusor de ódio explicito, na qual ateus, espiritas, islâmicos e outros são expostos a piadas de teor discriminatório. Não bastando, as redes sociais possibilitam ao agressor o anonimato, fator que os encoraja, a escrever ofensas ainda mais graves, segundo a secretaria de direitos humanos 80% das agressões são não físicas. A fiscalização dos atos na "web", portanto, torna-se responsabilidade não somente do governo como de empresas com a rede social Facebook. Logo a persistência de tal intolerância necessita ser extinguida. Segundo o pensamento de Imannuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele". A receita federal deveria destinar uma maior parte de impostos arrecadados a fim de crianças desde cedo terem maior conhecimento na área e consequentemente melhor lidar com as diferenças. Já o Governo Federal em conjunto com o poder legislativo poderia a aplicação de leis já existentes em decorrência do assunto. Assim, as adversidades poderão ser constantemente minimizadas.