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Enviada em: 14/05/2017

Intolerância: um sintoma do fanatismo. Na metade do século XX, a humanidade se espantou com o maior caso de intolerância religiosa de toda a história: o holocausto. Até hoje os museus alemães que guardam um pedaço dessa repugnante história são um ambiente de lágrimas e lamentos por parte dos visitantes. A humanidade presenciou, pela primeira vez, a maldade que habita no fanatismo. Assim como uma doença que se alastra e parasita um corpo até sua morte, o fanatismo é uma doença social que tem seus sintomas e suas formas de agir.   O primeiro e mais notável sintoma do fanatismo é a intolerância. Fanatismo é a crença fanática em algum dógma. Quando esse dógma adentra no direito de outro, seja ele qual for, tem-se um caso de intolerância. Exemplo de fácil percepção é a guerra santa islâmica. Ela defende que todo e qualquer indivíduo que não compartilha de sua crença é considerado um inimigo, nesse sentido, o fanatismo nessa crença conduz à intolerância.  O segundo sintoma, que inclusive é uma característica da intolerância, é a falta de respeito. A melhor definição de respeito está no livro O Monge e o Empresário e diz: " respeito é levar o outro em consideração antes de tomar uma atitude". Nesse sentido, quando se há respeito e o mínimo de empatia, que todo ser humano saudável tem (caso contrário a psicologia o denomina de psicopata), não há como se agir com intolerância.  Enfim, o fanatismo em si é muito difícil de se combater, principalmente pelo motivo de adentrar no direito de crença, todavia, seus principais sintomas podem ser tratados. A vacina contra a intolerância é a educação. Entender que o direito de um indivíduo termina quando o do outro começa e o entendimento do significado de cidadania fazem, sem dúvida, da educação a melhor profilaxia contra a intolerância. Nesse sentido, um quadro curricular planejado para um melhor convívio social é imprescindível e um apoio psicopedagógico seria muito proveitoso.