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Enviada em: 15/05/2017

No Brasil, a liberdade de expressão é fortemente presente. No entanto, a presença de diversas opiniões sobre as ações ou as escolhas dos indivíduos é preocupante, pois dificulta a consolidação da liberdade religiosa. Dessa forma, colabora com a promoção da intolerância e da violação de um direito fundamental para o convívio social: a laicidade. Entretanto, ainda é possível combater a discriminação religiosa.     Em primeira análise, deve-se entender que a laicidade é indispensável para garantir a proteção e o respeito a diferentes crenças estabelecidas no país. A interferência nesse direito social demonstra a persistência em não aceitar religiões que pregam diferentes crenças e cultuam outros deuses. Para exemplificar, há as religiões afro-brasileira, como o candomblé e a umbanda, que são os principais alvo de ataques em meio a tantas outras denominações. Além disso, há o preconceito racial que intensifica a intolerância quando a essa fé. Dessa maneira, pode-se afirmar que a preservação da laicidade no país está em perigo.     Por conseguinte, tem-se um país enfraquecido pela ideia de supremacia ainda existente. Entretanto, essa ideologia pode ser desfeita ao finalmente por em prática a tolerância, a união e o respeito entre os cidadãos. Além disso, há leis que buscam punir intolerantes, mas que não conseguem contê-los, pois quando são liberados, voltam a discriminar ódio às manifestações religiosas.      Fica claro que a intolerância religiosa é um fato alarmante em um país laico. Portanto, medidas são necessárias para atenuar essa problemática. O ministério da justiça deve promover leis mais rígidas a quem agir com indiferença para com os fiéis, sejam cristãos, islamitas, espíritas ou africanas. Ademais, é fundamental o investimento em educação, visto que é um meio de ensinar às crianças e os adolescentes de que é dever do cidadão respeitar as diferenças, além de promover o conhecimento de que as religiões estão em seu pleno direito de cultuar diferentes divindades.