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Enviada em: 18/05/2017

No Brasil Colônia, os jesuítas vieram aqui, a fim de catequizar os nativos da terra conquistada; sendo, portanto, e intolerantes às praticas religiosas que já existiam na cultura dos índios. Assim, surge a problemática do preconceito religioso que persiste gravemente ligado à realidade do país, seja pela ideia de supremacia, seja pela visão estereotipada já enraizada.         Apesar de o Brasil ter a metade da população negra, os dados da Secretária dos Direitos Humanos mostram que as religiões afro-brasileiras são as que mais sofrem com intolerância, como o caso recente de uma adolescente que foi apedrejada ao sair de uma festa de candomblé. Outrossim, expressões do cotidiano como “chuta que é macumba” comprovam essa realidade atual que remonta da época do darwinismo social e o retrógrado mito de que uma civilização é mais evoluída que a outra.  Para o educador Paulo Freire não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes. Portanto, o educador elucida nessa frase, de maneira simplória, a falsa ideia de supremacia de alguma religião sobre outra, pois o não esclarecimento disso vem gerando conflitos sérios. Não obstante, as outras práticas de fé (ou falta dela), também são vitimas da intransigência, fruto da estereotiparão repassadas por gerações, seja por meio de piadas, seja por meio de conversações populares.                                                       Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção das pessoas e do governo. Nesse contexto, seria preciso que o Poder Legislativo elaborasse leis mais rígidas contra os crimes de caráter religioso, além da criação de uma delegacia específica para esses tipos de crime. Além do mais, as mídias sociais em pareceria com o Ministério da Cultura poderiam promover campanhas incentivando denúncias. A escola também tem papel importante na desestruturação dos preconceitos, assim, seria necessário o MEC elaborar um material específico de valorização às diferentes culturas existentes no Brasil e entrega-las nas escolas, a fim de promoverem debates contínuos. Assim, o país caminhará mais justo.