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Enviada em: 22/05/2017

Um preconceito que persiste     A crença em um ser superior surgiu no Antigo Egito, com a necessidade do homem de explicar a origem da vida. Com o decorrer dos anos, todavia, muitos países, como o Império Romano, passaram a impor os seus dogmas para os cidadãos e a punir aqueles que não os seguiam. Desse modo, atualmente, ainda persiste um sentimento de preconceito por parte da população quanto a determinados cultos religiosos. Sendo assim, o combate a intolerância religiosa é ineficiente no Brasil.    Em primeiro plano, cabe salientar que muitas pessoas sofrem agressões físicas e verbais e são discriminadas em seu meio social devido a sua escolha religiosa. Outrossim, de acordo com o psicológico humanista Maslow, a segurança e os relacionamentos são as bases para a estima e as realizações pessoais. Dessa maneira, essas vítimas têm sua autoestima e sua criatividade prejudicadas por seus agressores.    Ademais, cabe destacar o Argumentun ad Antiquitatem, uma falácia na qual a população valoriza determinados costumes devido a sua tradição e valor histórico. Dessarte, muitos indivíduos não toleram determinadas religiões por terem surgido recentemente, serem pouco conhecidas ou possuírem poucos fiéis, o que acarreta o sentimento de preconceito.    A intolerância religiosa, portanto, persiste e é prejudicial para os cidadãos brasileiros. Desse modo, é responsabilidade do Governo Federal punir de forma mais eficaz os agressores, por meio do aumento do tempo de prisão e da proteção à vítima. Além disso, cabe às escolas ensinarem às crianças e adolescentes a importância da valorização de diferentes dogmas, mediante à realização de palestras com psicólogos, pedagogos e representantes de cada crença. Sendo assim, as diferentes religiões seriam respeitadas e o preconceito seria amenizado.