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Enviada em: 31/05/2017

Em um país miscigenado como Brasil, tal ignorância já pode ser considerada um aspecto cultural. Os cidadãos ao começar a conviver em uma sociedade, ele aprende a seguir algumas crenças, adquirindo valores éticos e morais, entretanto isso passa a ser problema quando as pessoas que adquirem novos conhecimentos se acham no direito de interferir um individuo e obriga-o a seguir seus conceitos religiosos. Com isso, dar a razão a Jean-Paul Sartre, que diz que "a violência, seja qual for à maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”.       Desde outros tempos que existem conflitos religiosos. Começa com a chegada dos jesuítas ao Brasil, que tinha a intenção de catequizar os índios com seus princípios religiosos. Somando a isso, tem-se a conjuntura no qual os afrodescendentes conquistaram sua liberdade, levando-os às margens da sociedade e gerando um estereótipo negativo sobre si e suas crenças. Com isso, nota-se que durante muito tempo há a existência desses conflitos, um sempre querendo se sobressair sobre o outro. O que faz crer que a liberdade de expressão sempre será vista como limitada.        Não é mais novidade que atos como violência e preconceito em escolas e no trabalho ainda aconteça nos dias atuais. Como o caso que aconteceu a pouco tempo, deixando o mundo chocado com o ataque ao jornal Charlie Hebdo, em Paris. Um ato claro de intolerância religiosa e contra a liberdade. Essa desvalorização de uma determinada religião permite e se tornar evidente a discriminação, já que se convive com esse preconceito desde outrora. Dessa forma, atos de pequenos extremistas fazem com que toda uma religião seja transfigurada.       Desse modo, viu-se que, a intolerância religiosa é um problema que vem com o passar dos tempos. Mas que deixou claro que as pessoas não sabem aceitar a liberdade de expressão exigida. Logo, é necessário primeiro, que o Ministério Público deve acarretar ações como o dia da ‘’Intolerância religiosa’’ na qual evidência uma conscientização de que o respeito pela a diferença assim sendo assegurado por lei, resultando em uma sociedade igualitária. Além disso, a escola e a família devem desde cedo ensinar para as crianças e adolescentes o valor da cultura nacional e que elas aprendam a tolerar as diferenças. Com isso, a sociedade futura terá respeito à religião alheia.