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Enviada em: 05/07/2017

Desde o período colonial Brasileiro, durante o século XV e XIX, padres jesuitas impuseram seu dogma aos indigenas e em que afirmando ser o unico caminho. Na contemporaneidade, a intolerância religiosa é um problema no Brasil que fere a liberdade individual. Isso se evidencia não apenas pelos crimes contra o sentimento de fé, como também pela lenta mudança na mentalidade nacional.        A Alemanha nazista de Adolf Hitler foi marcada por sua política anti-semita em que milhares de judeus foram perseguidos e assassinados. Analogamente, nos dias atuais ocorre uma busca contra doutrinas de matriz africana devido suas origens, pois foi trazida por escravos e é vista como macumba e bruxaria. Sendo as princípais vitimas de descriminação, seus seguidores sofrem abusos psicológicos e físicos indo contra a Constituição Federal, porém devido ao medo de denúnciar diversos crimes permanecem impunes.       Além disso, somos influênciados por nossa raíz cristã que em suas origens endemonizavam outros dogmas. Segundo Pitágoras, eduque as crianças e não sera necessário castigar o homem. Assim, percebemos que a teoria do filósofo é congruente com nossa realidade, pois durante a vida acadêmica dos jovens poucas são as escolas que apresentam a diversidade de fé em seu conteúdo. Logo, os cidadãos crescem cegos para as diferenças e reforçam seus preconceitos.     Portanto, é precioso que medidas sejam tomadas para combater a intolerância religiosa. Nesse contexto, cabe ao governo em parceria com empresas de informática criar um canal de denúncias anônima, tal como um aplicativo para celulares que funcione em todo país, visando acabar com a impunidade dos delitos em todo território nacional. Ainda, cabe as escolas incentivar a pluralidade de crenças, através de palestras ministradas por lideres religiosos, a fim de tornar nossas crianças mais tolerantes ao diferente. Só assim, o Brasil será mais igual e justo.