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Enviada em: 03/06/2017

Todo ser humano tem direito à liberdade de credo, conforme assegurado pelos Direitos Humanos. Entretanto, no Brasil, o preconceito religioso acontece por meio da mídia, que dita padrões de comportamentos a serem seguidos. Outra seria a falta de profissionais preparados para aplicarem a disciplina de ensino religioso em algumas escolas do país.  Em primeiro plano, a célebre frase do filósofo Immanuel Kant, “todos somos iguais perante o dever moral” deveria ser a base da mídia no Brasil. Mas o que se observa nos meios de comunicação é apresentar o estereótipo de uma pessoa religiosa associada ao sofrimento, que nunca consegue “vencer na vida”. Um exemplo disso foi exibido na novela A Usurpadora, mostrando uma moça que vai para o convento porque brigou com o namorado e “não sabe o que quer da vida”. Ademais, os meios midiáticos exercem grande influência para que este preconceito perpetue. Indubitavelmente, as instituições de ensino exercem grande influência na formação do cidadão. De maneira análoga, como dizia Freud, o ser humano é altamente influenciável, seguindo este pensamento é através da escola que este preconceito deve ser combatido. A partir disso, segundo pesquisa do site Uol a falta de preparo de profissionais da educação para lidar com religiões diferentes em algumas escolas do país é um problema grave, fazendo com que o preconceito aumente.  Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter este quadro. O Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, multando as empresas que exibirem propagandas preconceituosas, para que essas não tentem convencer pessoas que não tem o senso crítico desenvolvido. Por fim, o terceiro setor deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e familiares das crianças para que discutam com elas a intolerância religiosa e os males disso.Com estes atos, o direito à liberdade de credo ficaria mais próximo de acontecer.