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Enviada em: 06/06/2017

Reflexos do passado     No mundo, o preconceito aos fiéis do islã vem crescendo devido aos atentados protagonizados por seguidores de vertentes fundamentalistas do islamismo nas últimas décadas. Já no Brasil, a intolerância religiosa tem raízes em seu passado escravista, visto que as maiores vítimas de discriminação, são as religiões afro-brasileiras. Desse modo, é preciso encontrar meios para combater esse preconceito.       De fato, essa situação é um problema na sociedade brasileira. Embora a miscigenação faça parte, desde os primórdios, da criação deste país, o desrespeito a seguidores de outras crenças, inclusive a ateus, faz-se presente. Seja pessoalmente, em espaços públicos, seja via internet, por meio de redes sociais, os ataques variam sendo verbais e até físicos.               Mesmo com a existência de leis que garantem a laicidade do Estado e preservam o direito ao livre sentimento religioso, a problemática persiste. E seguindo a linha de pensamento de Immanuel Kant, que diz que "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", a prática condenável de preconceito religioso pode ser atribuída a uma grave falha na educação.      Portanto, medidas são necessárias para uma solução efetiva. Em primeiro lugar, deve haver promoção, por meio midiático, de conscientização da população, informando-a das consequências da prática de intolerância religiosa. Em segundo lugar, de acordo com o preceito de Kant, cabe ao Ministério da Educação organizar palestras, em escolas públicas e privadas, ministradas por professores e historiadores, a fim de que os alunos entendam e, a partir de então, respeitem a diversidade cultural existente no Brasil.