Sabe-se que o Brasil é considerado um país Laico. Entretanto, a intolerância religiosa está presente, principalmente à religiões de cunho africano, haja visto que, recentemente, uma pré-adolescente foi apedrejada saindo de um centro umbandista e vários terreiros de candomblé são destruídos com certa frequência, segundo o site G1. Portanto, cabe uma cautelosa discussão, a fim de tomar medidas no combate à intolerância religiosa dentro do território brasileiro. Tendo em vista que, religiões africanas sofrem mais preconceito do que as outras, deve-se recordar que, o racismo, crenças, histórias e mitos populares rodeiam estas doutrinas por gerações, fazendo com que a população tome medo e propague frases como, por exemplo, ''chuta que é macumba'' disseminando um discurso de ódio e violência. Vale ressaltar que o racismo enraizado na sociedade fomenta cada vez mais a intolerância contra tais filosofias. Mas, o que fazer para combater ou diminuir os casos de intolerância dentro do Brasil? O papel das escolas no combate é de extrema importância, entretanto, percebe-se que, algumas escolas são católicas e aumentam a visão preconceituosa dos alunos quando não dão espaço para outros ensinamentos de outras religiões. Também, o ensino religioso obrigatório dentro de outras contribui e impõe com que alunos aceitem, acreditem e valorizem a religião de tal professor. Além disso, vemos outro problema quando lançamos o olhar para o congresso e nos deparamos com a bancada evangélica. De imediato, lembremo-nos de que política e religião não se misturam e uma medida faz-se necessária: a retirada da bancada evangélica da política brasileira, visto que, o país é laico. Com isso, cabe as escolas que estudem a rica cultura religiosa do Brasil, afim de ajudarem na diminuição do preconceito enraizado contra estas e outras religiões existentes no país.