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Enviada em: 24/06/2017

A intolerância religiosa se arrasta há séculos no Brasil. Isto é, mesmo que seja assegurado pela Constituição Federativa brasileira a liberdade às crenças religiosas, não é esse o praticado pela sociedade atual. Corroborando de forma negativa para a autonomia religiosa. Nesse contexto, deve-se analisar como a história do país e a displicência educacional resultam nessa problemática, causando transtornos psicológicos e físicos aos praticantes de diversas religiões.       Após o achamento do Brasil, houve a catequização do índios, processo liderado por padres da igreja católica para inserir o catolicismo, dominante em Portugal, o colonizador. Assim, os frutos das raízes de crenças já existentes foram ofuscados. Fato que perpetua-se há séculos. Dessa maneira, a população atual não têm conhecimento amplo sobre outras religiões.       Atrelada a história, a displicência educacional também é responsável pela dificuldade de aceitação da diversidade religiosa. Pois, o modelo pedagógico utilizado atualmente não aborda de maneira eficaz as diversas crenças. Assunto necessário para que se entenda a diversidade e respeite-a.        Para atenuar a problemática, é necessário que seja criada, votado e aprovado no Congresso Nacional, uma lei que impeça líderes religiosos a terem cargos políticos, para que não haja influência de crença, como no processo de colonização. Ademais, urge a necessidade do Ministério da Educação em criar jogos dinâmicos para serem ensinados no ensino básico, com informações sobre todas as diversas religiões, principalmente as com o alto índice de intolerância. Pois, segundo Immanuel Kant, " O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Deste modo, poder-se-á desenvolver uma nação tolerante religiosamente.