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Enviada em: 13/07/2017

Existem, no Brasil, diversas crenças, as quais são protegidas pela Constituição. Apesar disso, a discriminação religiosa é muito presente, em especial contra religiões afro-brasileiras. Além da agressão verbal, a física também é bastante recorrente; logo, vale pontuar que, para Jean-Paul Sartre, “a violência é sempre uma derrota”. Tendo isso em mente, torna-se necessário que a questão da intolerância seja debatida.       Sendo assim, é imprescindível que o direito para exercer crenças religiosas seja reconhecido como universal. Ofender um cidadão por conta de sua convicção religiosa é ferir um de seus principais direitos. Porém, nem todo tipo de agressão é facilmente detectado; o tratamento diferenciado, por exemplo, é um deles, por se esconder em nosso cotidiano e tentar validar atos discriminatórios.       Dessa forma, é possível perceber que o preconceito presente em nossa sociedade encontra-se institucionalizado em nossas ações. O arraigamento do sectarismo consolidado desde o Brasil Colonial demonstra a gravidade do problema, visto a sua antiga origem. Apesar de existirem leis que proíbam a segregação, estas cobram bem pouco se comparadas ao estrago que um agressor pode causar.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Senado deverá realizar uma votação a fim de alterar as leis referentes à perseguição religiosa, de modo que as punições sejam mais rígidas. Por outro lado, o Ministério da Educação, aliado a escolas de rede pública e privada, promoverá palestras educativas, ministradas por professores e educadores, que abordem o tema. Por fim, os agentes midiáticos divulgarão campanhas governamentais, por meio de propagandas que abordem o tema. Posto isso, poderemos mitigar esse problema tão complexo e tão ubíquo na sociedade.