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Enviada em: 17/07/2017

A heterogeneidade religiosa              O Romantismo no Brasil buscou construir uma identidade nacional. Por meio da representação da diversidade cultural, geográfica e étnica, os escritores românticos utilizaram por diversas vezes os índios, europeus e os negros como personagens principais de suas obras, explicitando a miscigenação e a diversidade cultural do país. Entretanto, nas terras tupiniquins ainda existe um enorme preconceito com a questão religiosa.             Infelizmente, não são raras as vezes que os jornais relatam notícias informando sobre ações hostis envolvendo intolerância religiosa. A crença diferente pode levar um indivíduo inconformado a tentar impor suas próprias noções de religião. Lamentavelmente, nem sempre essa  tentativa de imposição é realizada com paciência ou com amor, as vezes é feita de maneira violenta e desrespeitosa. Um exemplo famoso foi o da menina apedrejada ao sair de um terreiro de Candomblé, na cidade do Rio de Janeiro.       A fim diminuir este problema, o governo precisou combater e criminalizar a intolerância religiosa. A lei tenta proteger, principalmente, a religião de matriz africana, que é uma das mais discriminadas no país. Mas também, determinou um dia especial para o combate, que ficou conhecido como "Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa", que tem o objetivo de conscientizar a sociedade.             Portanto, em um Estado com uma diversidade religiosa imensa não é possível que tenhamos problemas na parte religiosa. Além da participação do governo, é necessário que as escolas ensinem e promovam a tolerância (entre as diferentes religiões, etnias e minorias) para as novas gerações. Em prol disso, faz-se necessário o uso de palestras, discussões e pesquisas. Entretanto, é obrigatório que não sejam realizados com má fé, ou seja, mostrando esteriótipos ou preconceitos, piorando a situação.