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Enviada em: 01/08/2017

Recentemente uma menina da religião do Candomblé foi apedrejada, na saída de seu culto. A disseminação do desrespeito e do ódio entre crenças, opiniões, costumes vem ganhando notoriedade. O Brasil não tem uma religião oficial(Estado Laico), sendo assim possível por lei a liberdade religiosa e culto no país. Contudo, as religiões marginalizadas sofrem com a imposição das mais predominantes.     Desde os primórdios, o ser humano acredita em algo. Assim, com os diversos povos que surgiram pelo mundo, e crenças diferentes. Com isso, o encontro dessas diversas civilizações acabava no atrito entre culturas. Dessa forma, a que fosse mais forte e dominante, liderava e estabelecia os novos costumes dessas povos dominados. Um exemplo disso foi a relação entre portugueses e os índios no processo de catequização dos nativos. Logo, percebe-se então que o problema não é recente.     Hoje em dia no Brasil, mesmo o Estado sendo laico nota-se bancadas políticas com determinadas vertentes religiosas. Seria errôneo dizer que não existe religião predominante no país, e com 28 ao todo, uma apenas tem voz. O lema empregado pela maior parte das religiões " amar ao próximo", não é praticado, devido o Candomblé e a Umbanda serem religiões de matriz africana marginalizadas diariamente, com monumentos destruídos, agressões aos fiés intolerâncias praticadas por aqueles que não aceitam.     Portanto, é importante ressaltar que, no Brasil, a intolerância está ganhando destaque. Sendo necessário que a mídia promova campanhas publicitárias mostrando a valorização das outras religiões e o respeito por elas. O governo através de leis mais rigorosas fiscaliza-las contra crimes de racismo religioso praticados no país. E as escolas devem celebrar as datas da Semana mundial da harmonia entre religiões e também o dia da liberdade de cultos, sendo um exemplo para as gerações futuras. Dessa maneira, a população pode se conscientizar e aprender a tolerar e respeitar as demais religiões.