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Enviada em: 24/08/2017
No período colonial, a Igreja Católica, foi responsável por diversas ações que tinham como objetivo: Catequizar os povos indígenas que viviam no Brasil. Povos que possuíam suas crenças, sua religião, mas, eram forçados a aceitar o novo dogma imposto. Séculos depois, ainda podemos observar crimes contra a liberdade de crença religiosa, sendo notório como os desafios desse entrave afetam a vida daqueles que vivenciam essa realidade. Dessa Forma, é necessário discutir sobre a intolerância religiosa e os reflexos negativos na sociedade brasileira. Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora a Constituição Federal garanta a liberdade de crença religiosa na sociedade brasileira, a discriminação de pessoas que são adeptos de religiões como afro-brasileira e evangélica ainda está presente em nosso cotidiano. Uma criança de onze anos de idade foi apedrejada em São Paulo por participar de uma manifestação religiosa - o Candomblé. É fulcral a participação de diversos setores sociais frente a esse cenário. Outro pondo que deve ser observado é que este é um problema a nível mundial, visto que, diversos países entraram ou estão em guerras por questões religiosas. Sendo necessário o Brasil implantar ações que garantam o respeito e liberdade de manifestações religiosas. Sendo a intolerância religiosa crime de ódio e que fere a dignidade. Já dizia o educador Paulo Freire: "mudar é difícil, mas é possível". Por isso tudo, a intolerância religiosa ainda é uma realidade brasileira, sendo necessário traçar novos caminhos para combater esse mal. O Governo deve garantir a execução das leis criadas, criar leis mais rígidas e aumentar a fiscalização com ajuda de ONG's, cuja as funções sejam denunciar tais fatos. A mídia deve investir em publicidades que sensibilizem a população e as escolas devem aumentar seu foco no ensino para questões éticas e sociais. Dessarte, não teriamos a sociedade perfeita visionada por Platão, em A República, porém haveria uma sociedade mais harmonica e igualitaria.