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Enviada em: 24/08/2017

É indiscutível que a intolerância religiosa representa um desafio a ser enfrentado de forma mais segura e urgente em nossos dias, isso se evidencia não só pelo alto índice de preconceito contra diferentes dogmas como também a grande taxa de violência muitas vezes cometidas por aqueles que se opõem ao estilo de vida alheio.       No que se refere à discriminação contra determinadas doutrinas, é notório uma considerável elevação nos números representativos, uma pesquisa realizada pela Secretária Especial de Direitos Humanos aponta uma ascensão considerável de segregação religiosa no Estado do Rio de Janeiro, haja vista que o território Brasileiro se mostra com grande diversificação de povos, viável seria um conhecimento concreto sobre o tema, por parte de cada membro social e consequentemente a expansão de respeito.       Convém lembrar ainda os diferentes tipos de agressão sendo elas oral ou físicas, praticadas por indivíduos que só levam em conta as ideias religiosas e não sua importância para formação moral de um cidadão, como aponta o Sociólogo Émile Durkheim "A religião não é somente um sistema de ideias, ela é antes de tudo um sistema de forças", vale ressaltar ainda que a violência não soma em parte alguma na construção do conhecimento humano.       Cabe ao Estado, portanto, juntamente ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), capacitar os profissionais da educação para instruir os discentes em relação ao respeito indiferente da doutrina ou cultura de todos, outrossim é a criação de campanhas e palestras com o objetivo pedagógico de formar uma opinião aberta a diversidade do nosso país, dessa maneira as crianças e adolescentes saberiam lidar com diferentes situações cotidianas relacionadas ao assunto, como cita o filósofo Immanuel Kant " O ser humano é aquilo que a educação faz dele".