Materiais:
Enviada em: 05/10/2017

O Brasil, país miscigenado que possui sua identidade formada a partir dos Portugueses, Italianos, Indígenas e, sobretudo, Africanos. Por assim ser, esperava-se que os índices de intolerância fossem quase zero. Entretanto, a não aceitação no que diz respeito à religiosidade, ainda faz parte do nosso cotidiano. Vencer esse desafio por meio da educação e do diálogo é necessário, pois, dessa forma, efetivará a igualdade de crença prevista na Constituição-1988.    O Romantismo, movimento literário do século XIX, foi essencial na construção da nossa identidade. Muitas foram as obras abordando as belezas naturais, as divergências sociais, políticas e religiosas nessa formação. Porém, essas obras não foram suficientes para que a intolerância religiosa não fizesse parte do nosso dia a dia. Prova disso, foi que em pleno século XXI, uma adolescente de apenas 11anos, integrante do Candomblé,foi apedrejada no Rio de Janeiro, por indivíduos intolerantes.       Nesse sentido, Vitor Hugo, poeta Francês disse em uma de suas obras que a melhor de todas as religiões é a tolerância. Baseado nisso, vê-se que é de suma importância a implantação de medidas político-sociais para que seja disseminada essa ideia. Assim, mecanismos como telenovelas, cartilhas, debates constantes em locais público e privado são fundamentais para que os indivíduos respeitem as diferentes crenças.     Portanto, medidas são necessárias para que a tolerância religiosa impere no nosso país. Assim, o Ministério da Cultura associado à mídia e por meio de profissionais como assistentes sociais e campanhas engajadas realizem debates com auxílio de cartilhas que abordam a importância do respeito as variadas crenças. Segundo Immanuel Kant, o indivíduo é fruto da educação, dessa forma, é válido inserir essa discussão sobre as diferentes religiões nas aulas de Ciências Humanas no ensino fundamental e médio, para que forme cidadãos conscientes das suas ações e condutas perante as diferenças.