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Enviada em: 02/11/2017

Em 1946 a Organização das Nações Unidas (ONU) implantou a Declaração dos Direitos Humanos que objetiva, entre outras coisas, assegurar o respeito e a liberdade. Porém, nota-se que esses direitos são feridos, uma vez que o preconceito religioso vigora no cenário brasileiro. Isso porque além de uma formação educacional defasada, há tanto uma inconsciência dos direitos conferidos aos religiosos como também uma fraca manutenção e aplicação dos mesmos.       Percebe-se, a princípio, que a escola tem papel importante na problemática. Isso porque a má preparação do indivíduo para a vida em sociedade, torna-o incapaz de discernir sobre o certo e o errado, estabelecendo assim o atual quadro de preconceito aos religiosos. Nota-se, idem, que a educação possibilita a ascensão ética e moral antrópica.       Somado a isso, há uma carência de medidas conscientizadoras e expositoras dos direitos supracitados. Em decorrência disso, muitas pessoas sofrem violências físicas e/ou psicológicas, mas não se veem justiçadas, pelo fato de não conhecerem as leis que podem auxilia-los.       Outrossim, o governo inobservante às aplicações das justiças, desse contexto, colabora para a persistência do problema. Isso porque além  da falta de delegacias especializadas no assunto, há a presença de punições fracas que, muitas vezes, não intimidam os praticantes de tais preconceitos.       Infere-se, portanto, que o Poder Executivo, em consonância com o Ministério da Educação, deve implementar na grade curricular do ensino fundamental II as disciplinas de filosofia e sociologia, para que os alunos aprendam a viver em sociedade, ascendendo ética e moralmente, e ainda aprimorar as aulas de ensino religioso, ensinado todas as religiões, objetivando a construção de conhecimento acerca das mesmas. Além disso, o Poder Judiciário deve melhorar e expandir o alcance da justiça aos vitimados, empregando melhores punições e disseminando informações sobre os direitos assegurados pela ONU.