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Enviada em: 03/11/2017

Na contemporaneidade da civilização, o preconceito religioso é um dos problemas com os quais o Brasil aprendeu a conviver. Dessa forma, motivado pela negligência social e por déficits estratégicos, essa problemática afeta os mais diferentes setores da população. Logo,a manutenção de uma sociedade retrógrada e o avanço de práticas discriminatórias pela internet são pilares deste obstáculo.       É importante destacar, primeiramente, que práticas intolerantes estão presentes na sociedade brasileira desde a época da colonização portuguesa. Nesse sentido, diversos hábitos, costumes e atos preconceituosos são heranças hereditárias de um pensamento etnocêntrico que definia todas as religiões, retirando o cristianismo, como inferiores. Dessa maneira, diversos ataques e discursos de ódio são proferidos atualmente contra religiões africanas e/ou árabes promovendo o desequilíbrio na população. Para Martin Luther King "na dinâmica social, o problema de alguns sempre corresponde a um dilema de todos".       Grave, emblemático e de difícil resolução, a problemática do preconceito religioso via internet deve ser entendido como desafio de toda a sociedade. Nesse contexto, inúmeras páginas de sites de pesquisas, blogs e grupos anônimos são responsáveis pela articulação de facções radicais e pela disseminação de ideais intolerantes. Assim, dados da Secretária de Inteligência da Polícia Civil indicam o avanço desmedido dos casos de discriminação religiosa em redes sociais, como facebook e twitter. Logo, mudar esta realidade é uma necessidade e não um fato opcional.        Evidencia-se, diante disso, que a intolerância religiosa é um problema constante no Brasil. Portanto, é importante que discussões construtivas sejam abertas no ambiente escolar e no meio familiar a fim de atenuar práticas discriminatórias, além da realização de palestras e apresentações, promovidas pelo Ministério da Educação, que defendem a convivência harmônica em uma sociedade diversificada. Outrossim, participação da mídia e dos meios digitais, como importantes instrumentos de conscientização social, promovendo programas e propagandas expondo os radicais a fim de diminuir práticas preconceituosas. Ademais, parceria público-privada entre o Governo Federal e empresas de segurança cibernética com o objetivo de quebrar barreiras de proteção e identificar usuários mal intencionados.