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Enviada em: 04/11/2017

A intolerância religiosa é uma tempestade que o Brasil atravessa, formada historicamente por uma cultura de opressão. E agora, José? Agora, cabe ratificar Nelson Mandela, líder sul-africano antiapartheid, ou seja, inspirar a esperança onde há o desespero.                   Primeiro, o cristianismo foi imposto durante um longo período no país. Nesse âmbito, o período colonial e imperial foram marcados pela forte influência cristã, sendo o catolicismo a religião oficial do Estado. Portanto, as outras manifestações de fé foram subjugadas, sendo que essa raiz da intolerância se perpetuou até a contemporaneidade.                  Segundo, com a perpetuação dos agravos à diversidade religiosa, a Constituição Cidadã garantiu a liberdade de crença, no entanto a discriminação é constante. Conforme a União, uma denúncia ocorreu a cada três dias nos últimos anos. Assim, esse caráter epidêmico revela a insuficiência das normas legais e a continuidade de uma cultura de opressão religiosa.              Logo, conduzir a nau é a esperança para que não haja naufrágio. Para tal, o Congresso Nacional deve aumentar as penas para crimes contra a religiosidade, a fim de inibir esses atos. Ademais, as escolas devem programar, por meio de um conselho pedagógico, um plano de aula que aborde a diversidade religiosa e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pode promover a pluralidade de crenças, através das redes sociais e de parcerias com artistas em propagandas, a fim de despertar e estimular uma cultura nacional que respeite a variedade de fé.