A intolerância religiosa promove a falta de respeito pela crença do outro e consequentemente a violência entre as pessoas uma vez que tal concepção busca justificativas em afirmar uma religião como superior. Nessa perspectiva, recentemente o mundo tem sido palco de diversas atrocidades em nome da religião. Desse modo, os casos de intolerância ocorridos na França em que os jornalistas da revista Charlie Hebdo foram mortos é um exemplo de falta de consenso relacionado a questão da intolerância religiosa. No Brasil pode-se observar que a intolerância religiosa torna-se evidente em relação as religiões de matriz africana embora a constituição Federal do Brasil assegure o pleno direito a prática religiosa. Desse modo, a discriminação em relação as religiões Afro-brasileiras tem raízes históricas visto que nos tempos de colonização os escravos eram obrigados a se converterem a religião do colonizador. Portanto, para se combater a intolerância religiosa é necessário que haja uma desconstrução do conceito de que uma religião é melhor que a outra e que esse assunto seja tratado na formação de professores e por meio da educação nas escolas seja desenvolvido um trabalho de conhecimento das leis que asseguram a liberdade religiosa e que torne-se amplamente divulgado na sociedade.