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Enviada em: 18/11/2017

A intolerância como problema social.     A Constituição Brasileira assegura aos cidadãos não só a liberdade de expressão e isonomia, como também a laicidade estatal. No entanto, quando se trata da tolerância religiosa, a discriminação e violência aparecem como impasses na garantia de um Estado mais democrático.    Desde a Idade Média, quando os indivíduos que não fossem fiéis ao catolicismo eram condenados à inquisição por serem considerados hereges ou bruxos, a intolerância religiosa não só se mostrou uma problemática história, como social do ocidente.      No Brasil, as religiões de origem africana são as que mais sofrem com a discriminação, junto com a evangélica e espírita. Com isso, urge a necessidade de ações para promover a tolerância religiosa. Como medida, os órgãos públicos do Estado devem aproveitar o alcance que as grandes mídias têm para levar à população informações sobre as religiões, assim como a importância do respeito a elas. Além disso, a educação exerce um papel essencial na formação do cidadão, como afirma Immanuel Kant: ''O ser humano é aquilo que a educação faz'', ou seja, ele é o reflexo daquilo que lhe é ensinado. Portanto, torna-se fundamental que as escolas seu espaço para divulgar e/ou realizar campanhas e palestras a respeito da tolerância religiosa, convidando umbandistas, espíritas, evangélicos, ateus, etc, para que cada um possa apresentar sua religião às crianças. Dessa forma, esses jovens crescerão livres de preconceitos e não corroborarão com estatísticas de violência física a pessoas que não compartilham de sua fé.     Em suma, para a intolerância religiosa ser combatida, é necessário que o Estado se responsabilize pela criação de cartilhas nas ruas e escolas e utilize a mídia para realizar propagandas conscientizadoras. Ademais, os colégios devem simultaneamente fornecer ao estudante oportunidades de debates e eventos a fim de promover uma sociedade mais pacífica e tolerante.