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Enviada em: 22/11/2017

A intolerância religiosa sempre esteve presente na história, pode-se citar o darvinismo social, ideologia adotada pelos colonizadores europeus para impor, cristianizar e "salvar" os povos que detinham crenças e costumes diferentes dos pregados. E isso é um problema, influenciando diversos países e culturas.  De acordo com o filósofo Confúncio "Se queres prevê o futuro, estuda o passado". A história do Brasil foi marcada pela intolerância dos colonizadores em relação às outras crenças, principalmente africanas. E esse cenário de dominação influencia práticas discriminativas. Atualmente é registrado uma denúncia a cada três dias. Onde 75% dos casos estão relacionados a intolerância às religiões afro-brasileiras.   Contudo o país caminha lentamente para a solução do problema. Por exemplo, a Constituição brasileira assegura a liberdade de crença e manifestações religiosas. E casos de discriminação são punidos com multas e detenções, variando de acordo com o grau de intolerância e violência.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O filósofo Immanuel Kante afirmava que "a educação constrói o ser humano". Sendo assim, o MEC e as prefeituras municipais devem promover campanhas estimulando a tolerância ao diferente, a fim de extinguir o pensamento de dominância colonial e inferiorização de outras religiões, que está nas entranhas da população. E a polícia civil deve aplicar punições descritas no código penal contra a intolerância. Pois "o homem é lobo do homem", de acordo com o pensador Tomas Hobes.