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Enviada em: 04/02/2018

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada em 1948, todo indivíduo tem o direito de manifestar livremente sua crença religiosa. Em oposição a tal preceito do documento, vê-se que muitos brasileiros, no século 21, sofrem discriminações devido à religião adotada. Nesse contexto de intolerância, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o desconhecimento populacional sobre as diversas correntes religiosas e a causa da grande violência contra grupos religiosos.   Em primeira análise, cabe pontuar que o frágil conhecimento da sociedade civil a respeito da multiplicidade de dogmas religiosos promove a existência da intolerância contra certas religiões. Uma prova de como a instrução popular é importante para reverter esse preconceito está na frase do educador Paulo Freire, “Quando a educação é não libertadora o sonho do oprimido é ser opressor”. Dessa forma, percebe-se que um dos caminhos para diminuir a discriminação de crenças no Brasil é ampliar a educação religiosa, resultando no menor desconhecimento social das religiões. Ademais, convém lembrar que a incompreensão das legislações sobre a liberdade de expressão é uma das principais causas da persistência da violência religiosa no país. Comprova-se como ainda é baixo o entendimento de muitos cidadãos a respeito das leis nacionais que asseguram a livre manifestação e cultos por meio dos dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, segundo os quais as agressões a religiosos são crescentes, principalmente aos de matriz africana.Diante disso ,vê-se que o preconceito religioso só será amenizado com a expansão do conhecimento social sobre as legislações do Brasil que protegem às crenças diversas presentes na pátria. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que os brasileiros reconheçam as diversas religiões praticadas no país, a fim de que a intolerância seja diminuída. Isso pode ser realizado por projetos do Ministério da Educação que integrem os estudantes e as famílias, expondo em feiras e palestras escolares os princípios das muitas crenças existentes no Brasil, com o intuito de que a educação religiosa seja uma forma de combater a discriminação de correntes religiosas. Além disso, é essencial que o Governo Federal, apoiado por Ong’s, amplie a divulgação das leis nacionais que asseguram a liberdade de cultos, por meio de propagandas televisivas em canais abertos a fim de que os cidadãos reconheçam que é permitido adotar qualquer religião e compreendam como é errado a violência contra certos dogmas. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora se adequa de forma exitosa aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos expandindo os caminhos da liberdade religiosa no Brasil.