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Enviada em: 17/02/2018

A intolerância religiosa é um assunto muito debatido no Brasil atualmente. É notável que mesmo com a Constituição Brasileira de 1988 tendo em suas cláusulas o direito a liberdade ao culto religioso e a laicidade do Estado, têm-se observado o crescente número de casos de intolerância religiosa no país. Este fato exige que a população comece a pensar em soluções para combater essa prática.       A questão religiosa no Brasil gera conflitos desde a chegada dos portugueses, devido ao processo de colonização. Os jesuítas que vieram tinham como missão a catequização dos nativos, no qual essas pessoas tiveram que abrir mão da sua religião em detrimento da que estava sendo imposta pelo colonizador. A consequência dessas ações foram as mortes de milhares de nativos e a instauração no senso popular de que existe um domínio religioso da classe abastada em relação à dos dominados. Tanto que na constituição de 1824 foi imposta a religião católica como a oficial do país.       Após a carta magna estabelecida em 1891, ocorre a separação do Estado da igreja, mas não foi porque isso aconteceu que deixou-se de se propagar a intolerância religiosa. No ano 2000 uma afro-brasileira conhecida como "Mãe Gilda", aderente ao candomblé, sofreu perseguição e retaliação por parte de grupos religiosos contrários a sua ideologia, pois eles não aceitavam a sua crença. Devido a esse incidente, no ano de 2007, o então presidente da república Luís Inácio Lula Da Silva criou o Dia Internacional da Intolerância Religiosa, cujo o objetivo era mostrar as pessoas a gravidade desse assunto e promover a conscientização da população.       Portanto, acredita ser necessária a adoção de uma legislação mais rígida, através de projetos de leis feito pelos deputados federais, no qual torna-se crime hediondo a violabilidade do direito ao culto religioso. Outra medida a ser adotada seria a conscientização da população através de palestras nas escolas com professores e cientistas da religião para que se pudessem discutir os direitos dos cidadãos brasileiros quanto a liberdade ao culto religioso e assim pudesse diminuir ou até extinguir os casos de intolerancia religiosa.