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Enviada em: 03/03/2018

Ao analisarmos a história antiga, verificamos o estado relacionado à religião, definindo crença(s) oficial(is) e punindo os infiéis. No Brasil e na maioria dos países, atualmente, o cenário inverte-se e o estado passa a valorizar a liberdade religiosa. Contudo, a intolerância religiosa ainda é praticada por grupos de pessoas, causando privação religiosa à pequenos grupos.  Assim, a intolerância religiosa é um problema a ser combatido, estando presente em várias instituições e se apresentando por meio de violência verbal ou física, inferiorizando determinada religião. As denúncias de casos em 2014, segundo dados apontados pela secretaria de direitos humanos, cerca de 34% das denúncias realizadas são de Afro-brasileiros, fato provavelmente relacionado à religião politeísta dos povos africanos.  Por conseguinte, o preconceito religioso causa à vítima privação religiosa; logo, perde-se o direito de liberdade religiosa, em que foram necessários séculos para ser conquistado. O indivíduo privado, passa a conservar sua religião para si próprio e como mecanismo de fuga aos intolerantes, descumpre com os princípios de sua crença.  Portanto, a intolerância religiosa no Brasil é um grande problema e deve ser combatido. Assim, o ministério da cultura, por seu encargo, deve difundir em mídias sociais a importância do respeito às diversidades religiosas, argumentando que os valores religiosos impostos com verdade para um indivíduo também são impostos de forma semelhante a um outro indivíduo de crença diferente. Diálogo esse que deve ser feito por especialistas, como psicólogos.