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Enviada em: 27/04/2018

Do jogo à vida       No xadrez, é regra as peças brancas saírem na frente, já na vida real não tem sido diferente. Apesar desse fato, é incontestável que a inclusão da diversidade racial tem melhorado, com o passar dos anos, por diversos programas governamentais, como o Sinapir. Contudo, por esse motivo, muitas pessoas passaram a negligenciar o racismo, por achar que, com essas políticas, finalmente ter sido atingido o ápice da igualdade racial. Além disso, nem todos esses projetos são válidos, visto que o incentivo às cotas raciais também pode  ser considerado um tipo de esteriótipo de inferioridade.           "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele." Essa frase, do discurso de Martin Luther King, revela essa infeliz realidade do racismo, no Brasil e no mundo. Infelizmente, diferente dos EUA, o Brasil não teve uma política de inserção dos negros em sociedade, após a abolição da escravatura. Por esse motivo, até hoje, o preconceito e a descriminação racial têm estado presentes no dia a dia dessas pessoas, que são menosprezados e taxadas como bandidos ou marginais, pobres ou traficantes por simplesmente possuírem a pele negra. Embora a taxa de afrodescendentes ter consideravelmente crescido, em universidades e no mercado de trabalho, é inegável que racismo não pode ser esquecido.          Ademais, dados da Folha de S. Paulo mostram que os negros são 63% dos pobres e 69% dos indigentes do Brasil. Esses números revelam o quanto as cotas raciais devem ser deixadas de lado e apenar vigorar as cotas por renda. A consequência dessa divisão entre cores de peles, nas universidades, transparece, ainda mais, o preconceito quanto a capacidade dos concorrentes afrodescendentes. Além do mais, uma vez que as taxas de pobreza são mais da metade ocupadas por esses, é inequívoco dizer que o ingresso dos negros no nível superior seria prejudicado, ao invés disso, teriam a oportunidade de concorrer livremente com toda população, como iguais.            Portanto, afim de minimizar as diferenças raciais, quebrar o esteriótipo marginalizado do negro e acabar com a desatenção para o assunto, é essencial que a mídia promova, através de propagandas, a reflexão sobre esse tema. Outrossim, é necessário que as escolas e o governo, respectivamente, incentivem: as crianças a verem uns aos outros como iguais, por palestras e conversar, e políticas apenas a favor das cotas por renda, por campanhas e leis, para garantir maior igualdade. Feito isso, poderia-se, finalmente, separar o jogo de xadrez da sociedade, e dizer que todos tem o direito de sair na frente por seu esforço individual, independente da cor da pele.