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Enviada em: 01/05/2018

Raízes históricas do racismo no Brasil       Consoante Voltaire, filósofo Iluminista francês, o preconceito é uma opinião não submetida à razão. De forma objetiva, esse pensamento explica o preconceito histórico presente no Brasil, perpetrado até os dias atuais, na medida que observa-se um senso comum das pessoas em relação à problemática, sem sequer questionarem suas atitudes frente a uma ação racista, agindo de forma impulsiva; herdada através de hábitos históricos e excluindo toda forma de razão.       O entrosamento de diferentes culturas no inicio da globalização, fez nascer sentimentos hegemônicos, que por conseguinte deu origem a políticas preconceituosas como o Apartheid -medida segregacionista imposta pela minoria branca de um governo a toda uma sociedade negra. Hodiernamente, a sociedade brasileira vive resquícios de um século passado muito preconceituoso, o qual se assemelha muito com o Apartheid.       O decreto Imperial assinado pela princesa Isabel em 1888, dando origem à lei áurea, não foi o suficiente para exterminar tantos anos de massacre a uma etnia. A luta diária  pelo preconceito étnico continua até os dias atuais por aqueles que o sentem na pele. Ainda hoje é possível verificar a escolha no mercado de trabalho por pessoas brancas. Raramente se vê negros ascendendo economicamente, pois a maioria estão à margem da sociedade, tendo poucas -ou nenhuma- oportunidade.       A manutenção das ações afirmativas já existentes nas universidades em virtude de uma maior integração de pessoas negras ao ensino superior, bem como projetos culturais e artísticos em ambientes escolares favorecendo o discernimento das raízes históricas do racismo, são ações afirmativas para quem sabe, enfim, mergulharmos o racismo à luz da razão, soterrando-o de uma vez e levando luz ao pensamento de Voltaire