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Enviada em: 27/06/2018

Um legado de miséria, servidão e exclusão é  que permaneceu para a etnia negra desde a escravidão. Período conturbado e de extremo sofrimento, que marca até hoje a convivência dos negros em sociedade. Constituiu-se uma sociedade preconceituosa, que julga moralidade somente pela cor da pele, excluí e acusa indevidamente. Caracterizando, portanto, um grave problema social, que "burla" a constituição no seu direitos que deveriam ser invioláveis.    Segundo a vigente Constituição Federal, no seu Art. 5º, todos os indivíduos são iguais perante a lei e possuem, dessa forma, direito à vida, à segurança, à igualdade, etc., não distinguindo qualquer um que seja, detendo todos os mesmos direitos dentro de uma civilização. Nesse sentido, o preconceito denota crime e exige punição, uma vez que nenhum sujeito deve ser prejudicado no exercício de seus direitos.       Ademais, vale ressaltar que a vítima de racismo não tem somente sua moralidade afetada, junto à isso tem-se o prejuízo na vida financeira, tendo em vista que as oportunidades de empregos para negros são escassas, e quando existem não ocupam cargos altos, mas sim inferiores e com baixa remuneração. Exceto em algumas ocasiões, nas quais a cor de pele e /ou o cabelo não interferem na admissão. De qualquer forma, observa-se um déficit educacional e cultural, que não promove a devida educação para uma convivência harmônica.        Visando a solução da problemática, caberia ao Ministério da Cultura e da Educação propiciar palestras em ambientes públicos, como praças e escolas, objetivando a conscientização da polução em relação a igualdade humana, em detrimento étnico, pois, conforme Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Para tal atividade seria essencial um corpo docente, especialmente com professores de história e sociologia, para demonstrar e analisar os comportamentos sociais antigos, relacionando e evidenciado a crueldade dos atos racistas.