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Enviada em: 22/08/2018

Apesar de a abolição ter ocorrido em 1888, o negro, nos dias atuais, ainda luta por igualdade de direitos e busca alternativas para diminuir o preconceito existente contra os afrodescendentes. Dessa forma, tornar as ações afirmativas efetivas de fato, por ser esse um caminho constitucional, faz-se necessário no contexto atual.      Primeiramente, a imagem depreciativa criada da raça negra, dificulta o convívio social. Com efeito, o esteriótipo atribuído aos indivíduos afrodescendentes, devido ao histórico de marginalização evidenciado pelas atividades laborais aos quais estavam e continuam submetidos,  fizeram surgir, no século passado, teorias como a do criminalista Cézare Lombroso, o qual afirmava que indivíduos com características negroides eram mais predispostos a cometerem delitos, corroborando, assim, para a perpetuação do racismo.      Além disso, a falta de oportunidade devido à ausência de educação, reforça a continuidade do preconceito. Nesse âmbito, tem-se que a educação é o principal meio de romper obstáculos, como afirma o pedagogo Paulo Freire ao dizer " A educação não muda o mundo. A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo"  infere-se que para mudar o quadro de preconceito racial é necessários que a população negra tenha acesso à educação para que possam, dessa forma, terem acesso às oportunidades.        Nesse contexto, urge desfazer a cultura preconceituosa que perpetua-se no Brasil. Portanto, o governo, através do MEC, deve criar nas escolas matérias nas áreas da sociologia e promovam entre os alunos debates para a coexistência entres todos e  desvincular do negro a imagem de ser inferior. Além de proporcionar aos negros marginalizados acesso à educação, com o aprimoramento das cotas já existentes. Assim, será possível vislumbrar um pais mais tolerante.